Tá tudo uma bagunça: Minha vida, meu quarto, meu guarda roupa, minhas gavetas e principalmente o meu coração.
Maluca? Nas raras vezes que sou séria, me sinto tão maluca, que devo ser sempre maluca.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
A questão é que eu preciso de mudanças. Preciso me afastar de certas pessoas, conhecer outras e me reaproximar de algumas. Deixar de lado o que me faz mal, o que me destrói e me derruba pra quem sabe acabar com esse medo que me corrói por dentro. É necessário saber quem está realmente comigo, é preciso saber viver corretamente, saber viver sem as pessoas para ser feliz ao lado delas.
Ei coração, está doendo não? Até parece que você não se cansa, você sempre ama as pessoas erradas, talvez eu até saiba sua respota, você gosta de me ver sofrer não é mesmo? Porque se não for é o que parece, e olha você já pode parar com isso, porque dói pra caralho. Tem vezes que eu não aguento e choro na frente de pessoas que eu realmente não queria, me perguntam o motivo e eu não sei explicar. É só… uma dor, talvez. Parece que todo mundo está indo embora, eu tô sentindo isso. Todo mundo está me deixando, acontece né? Espero que você pare com essas putarias, eu realmente ficaria feliz. (sorriso-imperfeito)
Alguém já te olhou hoje e disse o quanto você é linda? Alguém já te elogiou? Alguém notou que você cortou os cabelos, ou que você comprou uma blusa nova? Alguém percebeu o seu sorriso - mesmo ele sendo o mais falso de todos- Não? Eu sei como é isso, eu sei como é se sentir assim. Sozinha. Só você com você. Isolada. Dói. E é como se nada pudesse fazer essa dor passar, nenhum remédio, nada, nada nem ninguém. “Nunca vai passar” é o seu pensamento. É exaustante não é? É triste, mas você? você continua ali, de pé, “firme e forte”, ouvindo todas as criticas, ouvindo “vai passar, espera que o tempo cura” e pensando no quão ridículas são aquelas palavras. Não é fácil essa vida, estou certa? Não é fácil ficar calada diante de tanta dor. Sofrimento. Não é nada simples ter um coração destruído, é, eu sei bem como é isso. — Catharina Lustosa
terça-feira, 27 de setembro de 2011
O tempo estava frio, era uma típica manhã, ela prepara seu café, separa suas torradas, e age como se tudo estivesse completamente normal, igual. Seu coração ?Dizia mil palavras a cada batida. Sua cabeça tão tumultuada que ira incapaz de imaginar. Seu sorriso estava tão desgastado que já não era mais capaz de fingir. Ela cansou. Pegou o papel mais próximo, uma caneta que falhava o tempo todo, porém nem isso a impediu de começar a escrever aquilo que julgava ser sua ultima carta, ultimo desabafo, apenas, ultimo. A carta :
” Desde pequena as pessoas me cobram sorrisos e simpatias, alegrias e piadas, olhos brilhantes e senso de humor, e sempre fui capaz de fornecer, de mostrar que ainda tenho um pingo de esperança ao menos, um pouco de perspectivas, mas a verdade, é que acabou. Acabou aquela positividade e otimismo, acabou todo aquele fingimento e interpretação, não foi porque quis, não foi intencional, foi necessário. Talvez aquela pequena menina aos olhos dos outros, sempre sorridente e de bem com a vida, tenha problemas impressionantes e soluções completamente inimagináveis do seu ponto de vista. Talvez aquela pequena, tenha ficado exausta de ter um sorriso de ponta a ponta do rosto para cada pessoa que a perguntasse se estava bem e como anda a vida. Talvez aquela pequena tenha crescido e percebido que não era tão especial assim, não era essencial […] Eu cansei. Tá dificíl, tá complicado, a tempos tenho experimentado a pior forma de morrer : aquele tipo em que você morre, e continua vivo, o coração continua batendo, de uma forma um tanto quanto desanimada, mas está ali, batendo, funcionando, sobrevivendo. Não dá mais para estar assim, não dá mais para ignorar o fato de que sou apenas mais uma no mundo, tão substituível e despensável. O que me levou a tudo isso, foram as pessoas, não apenas elas, mas suas constantes manias de achar que tudo é perfeito e bonito, quando na verdade tudo está um grande buraco negro cada vez mais forte te puxando para baixo. Meu café tá esfriando, aqui, ao meu lado, junto com a minha alma e minha personalidade.[…]”
Ela parou, tomou fôlego, tomou o ultimo gole e olhou para sua janela. Viu o quanto o céu estava lindo, estava completamente azul, mesmo o tempo frio. Ela sorriu, e daquela vez foi sincero. Amaçou a carta, jogou no lixo mais próximo. Algo a tocou, algo, talvez uma pequena porta para o otimismo, talvez uma fechadura e ela estava disposta a achar a sua chave. E colocou sua roupa favorita, seu batom, desajeitou seu cabelo, e estampou aquele sorriso no rosto capaz de enganar qualquer um que ouse perguntar se ela está bem. Ela voltou. (Confissão Adolescente)
Era apenas mais uma noite qualquer e estava eumaiseu sozinha em casa, comecei e relembrar o passado. Aquele doce-inverno de 2011 que não foi tão doce assim - ah que inverno-profundo aquele - Entre sonhosdeaçucar e momentos nostálgicos, encontrei algumas cartas-inacabadas em minha gaveta, feitas para um antigo amor. Foram tantas desilusões que acabei me perdendo em umdesertofrio cheio de antíteses e paradoxos. Olhaaqui meu bem, acho que nunca me senti tão vazia, com essa abstinênciadeamor me consumindo. Sei que não sou sua garota-favorita e estou bem longe de ser quase-perfeita, mas quero sorrir novamente com você ao meu lado, quero que todos saibam que sou a meninadele.Confesso que essa suas utopiasdeumgaroto estão me fazendo mal acabando com minha sensatez, mas é como dizem: Todagarotaprecisadeumotário não é mesmo? Agora percebi que esse meu sonho de purpurina está me distraindo, então é melhor parar por ai. Sou apenas mais uma imperfeita-menina e essa queridasolidao está me confundindo. A propósito, alguém ai tem café e cigarro para me oferecer? Caso o contrário vou chorar e perdoar todos os idiotas que me magoaram como umaperfeita-idiota. Sem mais.
Olhava pro espelho e não acreditava no que via, não acreditava no que havia se tornado, de uma garota simpática, auto estima, alegre e de coração mole que chegava até ser ingênua, tornou-se em uma garota grossa, estressada, irritante, arrogante com um coração de pedra, fria muito fria, que alguns até medo, tinham dela.. mas o problema, é que ela não teve culpa em ter se tornado assim, culpa foram aqueles que abusaram demais, da sua ingenuidade. […]
Não se preocupe se eu não aparecer amanhã. Nem depois de amanhã, ou no outro dia. Se é que você ainda se importa. Eu vou voltar, cedo ou tarde. Só preciso de um tempo agora. E, você disse que me daria esse tempo. Lembra? Eu só preciso ficar sozinha, e você disse que entenderia quando eu quisesse me trancar no quarto. Lembra? Eu só preciso ter certeza de que ainda sou amada, e você disse que não me deixaria esquecer. Lembra? valeapenasorrir
E todos os dias ela acordava e seguia a mesma rotina de sempre. Não aconteciam novidades e a solidão a atormentava. Amigos? Eram poucos que poderiam ser chamados de verdadeiros. E o pior era que desses poucos, nenhum a entendia. Ela se sentia como se estivesse apenas existindo ou que ao menos, estivesse apenas perambulando pela vida sem propósito. Lia e relia frases e poemas da Clarice Lispector, porém repetia bem baixinho dentro de si as de Caio Fernando de Abreu. Nem ela mesmo suportara tanta solidão. Sabia que ela poderia ou não colocar um ponto final naquilo com apenas um instrumento e um pulso dela mesma, contudo respirava e sonhava com a chegada da sua felicidade. Nada conseguia alegrá-la nem muito menos entristecê-la. Ela estava apenas divida entre a sociedade hipócrita e o conceito de suicídio. Parava para pensar na família, mas lembrava que às vezes, quase sempre, a mesma a julgava por quase tudo ou por quase nada. Parava para pensar em alguns amigos e notava que poucos a acompanhavam. Parava para pensar em seus sonhos e levou um tapa da realidade para acordar. Parava para pensar na vida e como já era de esperar-se, não encontrou motivos para ainda viver. Cafés e textos de autoria própria não mais a ajudavam. Noites e mais noites olhando para as estrelas não serviam para mais nada quando o coração estava em plena neblina sombria de alto de inverno. Lágrimas não mais eram derramadas a toa, até que ela percebeu que o a toa era todo o tempo. Sorrisos verdadeiros não haviam e aliás nem ela mesma reconhecera mais nem tampouco sabia diferenciar o falso do real. Seu olhar transmitia sua alma por meio de brilho intenso, como flash back, mas poucos eram aqueles que tinham o dom de poder enxergá-lo. Todos a viam como uma garota esquisita, fechada, que não mais ria tanto como antes e nem se arrumava tanto assim. Mas para que se arrumar se em casa a máscara caía e sua verdadeira solidão tomava conta dela?Para que? Disfarces já não mais serviam quando o assunto era ela mesma. Chegou um dia até ao ponto de achar que era incompreensível e a qualquer momento o destino viria e a levaria para um mundo pior do que o que ela estava vivendo. Na verdade, ainda está vivendo. Folhas e mais folhas de cadernos mais pareciam artes abstratas do que letras com sentido para estudo de prova. Alguns a olhavam com ar de desprezo, já outros com olhar de pena. E isso apenas a piorava. Não acreditava mais em sua face ou mesmo em sua fala. Achava que tudo aquilo que via ao refletir do espelho era mentira ou só um fruto de sua fértil imaginação. Ela queria apenas a verdade, ela queria mais realidade. Já estava cansada de imaginar e levar tapas da realidade para despertar. Já estava farta de tanta decepção e de tanto fingimento. De tanta superioridade infantil ou tanta felicidade impalpável. Ela queria apenas se incorporar no verbo viver do dicionário. Ela só queria amor e nada de quedas. Ela não queria escuro nem muito menos medo. Ela só queria ser boa o suficiente para ela mesma. ¢♥
“Não sou legal, não sou simpática e não faço questão da tua presença. Eu sou grossa e tenho mil defeitos… Sou egoísta e um pouco ciumenta, também. Sinceramente, não enxergo qualidades em mim. Tenho o orgulho inflado e sou extremamente irritante quando quero. Aconselho que não queira me conhecer; mas se realmente quiser, o faça com apenas uma condição: Não tende me mudar. Porque por pior que eu seja, eu simplesmente não vou deixar de ser o que sou por culpa das pessoas. Eu nunca vou alcançar as tuas expectativas, aprenda a conviver com isso, do mesmo jeito que eu aprendi.“ (No❥Girl)
Desculpa
Eu sei que eu sou uma idiota, eu sei que eu cometo milhões de erros e quase nenhum acerto. Eu te peço desculpas, por ser assim… tão eu. Ser tão irresponsável, tão orgulhosa, tão complicada. Mas eu te imploro, não desista de mim tão fácil como as outras pessoas fizeram. (pequenas-palavras)
E se você soubesse que ela sonha com você todas as noites? Que ela constantemente sorri, assim, do nada, apenas em pensar no seu sorriso? E se você soubesse dos planos que ela faz para vocês dois, da vida que ela planeja ao seu lado? Dos momentos que ela fantasia em sua cabeça? Dos milhares de diálogos que ela ensaia em sua mente?
E se você soubesse o quanto ela fica nervosa quando está perto de você? Dos frios na barriga e todas as outras sensações que você traz e o esforço que ela faz para disfarçar? Dos medos que ela tem, principalmente de te perder para alguém melhor? E se você soubesse o quanto a sua ignorância a machuca? Das inseguranças que ela tem em relação aos próprios sentimentos? Do quanto o seu olhar, direcionado a ela, a faz bem? De todas as palavras que ela gostaria de ouvir saindo da sua boca? Do quanto ela deseja o seu abraço nos momentos em que se sente triste ou até mesmo sozinha? E o mais importante: se você soubesse, o quanto ela te ama, e que daria o mundo, sem hesitar, apenas para lhe ver feliz, sinceramente, faria alguma diferença? (All I Can Say)
Sociedade PODRE!
Sociedade,até quando você vai me jugar? Sabe,eu acho que vocês falam demais, mas no fundo, faz o mesmo, ou pior, Cacete a vida é minha, e eu faço oque eu quiser dela, acho que se você pensar mais em sua vida podre e parar de ligar para minha, seria bem mais agradável, só acho!
sábado, 24 de setembro de 2011
É meio clichê dizer que tudo vai passar. Mas a vida é um puro clichê. É clichê dizer que tudo vai ficar bem também, mas é a pura verdade. Viver pode ser complicado, doloroso e cheio de altos e baixos. Tem dias que até sair da cama é difícil. Mas sabe o que acontece? Acontece que terão sempre os outros dias, as outras pessoas, os outros momentos e as outras histórias que fazem tudo valer a pena. Terão sempre recomeços, novas chances, surpresas, acasos e encontros que podem mudar tudo. É só ter paciência. Paciência, força e fé.
“[…] Aliás, sempre me canso de tudo. Das pessoas principalmente. É chato essa formalidade toda. Não sei dar um sorriso forçado, não sei falar com quem eu não gosto, não sei fingir interesse. Futilidade me cansa, amizade forçada, carinho exacerbado e todas essas obrigações também. É difícil algo me interessar verdadeiramente, acho tudo tão repetitivo. As mesmas conversas, mesmas piadas sem graças, os mesmos sorrisinhos e todo aquele papo furado. Normal demais, tedioso demais. É quase impossível achar alguém que me faça ter vontade de ficar perto ou de conversar o tempo todo.“ ─ (ivalentim♡)
Ela sorria como se sua vida dependesse daquilo. Ela sorria com vontade de chorar. Ela lutava para manter-se de pé enquanto suas estruturas frágeis encontravam-se trêmulas. Apenas sorria, sorria e derrubava aqueles que queriam derruba-la. Adorável Solidão (ֆ)
Queriida solidão ..
“Eu já me acostumei a me sentir sozinha, já me acostumei a sentir vazios, já me acostumei a ficar triste e ter que aguentar tudo calada, já me acostumei de tudo que acho que hoje, nada mais tem graça.”
Se afaste, desapegue, fique em silêncio até a hora em que alguém notar. Só assim você vai saber quem realmente se importa. (lixadeunha)
Nós dois..
Imagino nós dois aqui na minha futura casa, eu acordaria cedo e prepararia o café da manha, você enrolaria na cama morrendo de preguiça, depois de preparar o nosso café, voltaria para o quarto, te encheria de beijos e mimos, te fazendo acordar da forma mais gostosa que existe, você daria o seu primeiro sorriso e então eu morreria de rir da sua cara de sono e do seu cabelo bagunçado, você calçaria a minha pantufa de tigre e me mandaria calçar alguma coisa, eu desobedeceria e continuaria andando de meia, tomaríamos o café frio e voltaríamos para cama por causa da preguiça, ficaríamos ali a tarde toda, brincando, relembrando o começo da nossa primeira conversa no msn, teríamos discussões sobre quem ama mais e sobre. Brigaríamos por causa de ciúmes, eu te chamaria de bobo e você chatearia, mas eu te surpreendia com um beijo, o dia passaria assim e nós nem veríamos, de noite você sairia para comprar sorvete, enquanto eu faria brigadeiro, voltaríamos para cama, eu melaria o seu queixo com brigadeiro e limparia com um beijo, você me encheria de carinho e assim seriamos felizes, do nosso jeito, bobo e carinhoso de ser um com o outro.
Presta atenção porra:
meu coração não é nenhum brinquedo, eu não sou nenhum palhaço, e meus sentimentos não fazem parte de um circo para você se divertir com eles a hora que quer.
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