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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ah, pobre menina! Acreditava tão fácil nas pessoas. Sofria por tão pouco. Se iludia com qualquer sorriso. Era enganada tão facilmente. Sonhava tão alto. Sorria tão timidamente. Se fazia de durona, mas por dentro era mais mole que maria-mole. Era extremamente e absurdamente frágil, mas ninguém percebia isso. Que menina estranha era ela! Esperava por coisas que talvez nem iriam chegar e procurava por coisas que talvez nem existiam. Pensava, sozinha, por horas. Gostava de olhar o céu e contar estrelas. Chorava ao ar livre para que as lágrimas pudessem secar rapidamente. Sussurrava palavras para si mesma: “que mania feia essa de ficar falando sozinha, menina."

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